A doença de Parkinson é uma doença crônica, que começa bem lentamente e vai progredindo. Ela deve ser corretamente diagnosticada e tratada para melhorar a qualidade de vida de seus portadores.

Existem quatro características fundamentais da doença: o paciente apresenta tremores, os movimentos ficam lentos, os membros se tornam mais rígidos e há dificuldade para andar. O doente pode começar a andar como se fosse um robô.  Além destas manifestações, podem ocorrer sintomas depressivos, perda de memória, sonolência, irritabilidade, intestino preso, perda de peso e dores pelo corpo.

A doença de Parkinson é diagnosticada por suas manifestações clínicas, não há nenhum exame que comprove o diagnóstico. 

A base do tratamento da doença é a levodopa, mas existem outros medicamentos que auxiliam e são prescritos em associação. A medicação melhora muito os sintomas, mas com o passar dos anos, podem ocorrer efeitos colaterais desagradáveis. Neste momento podemos utilizar de outra forma de tratamento desta doença que é a cirurgia.

A cirurgia traz melhora dos sintomas e permite que sejam reduzidas as doses dos medicamentos. Consiste em colocar um fio (eletrodo) no interior do cérebro através de um pequeno furo no osso e este fio é ligado a uma pequena bateria (gerador) que vai enviar estímulos ao cérebro para que ele melhore seu funcionamento e reduzam os sintomas desagradáveis da doença.

A cura da doença ainda não é possível, mas a qualidade de vida melhora muito, permitindo ao portador da doença ficar mais ativo e mais independente.