Domingo - 07 de Dezembro de 2025

HONPAR é autorizado a realizar transplante cardíaco

26 de Agosto de 2025

O Hospital Norte Paranaense -HONPAR, em Arapongas, foi credenciado pelo Ministério da Saúde (Portaria SAES/MS nº 3.180) para a realização de transplantes de coração, tornando-se o sexto hospital do Paraná habilitado para esse tipo de procedimento de alta complexidade. Na região Norte, até então, apenas um hospital em Londrina realizava transplantes cardíacos. O credenciamento consolida o HONPAR como um centro de referência no tratamento da insuficiência cardíaca, ampliando o acesso dos pacientes a terapias avançadas.

“O processo de credenciamento e capacitação de equipe teve grandes parcerias, como da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná e Secretaria Municipal de Saúde de Arapongas, além de profissionais habilitados no processo de transplantes de Coração e válvulas e visitas técnicas em centros transplantadores do Paraná” – avalia a Coordenadora Geral do Programa de Transplantes do HONPAR, Elza de Lara Bezerra.

Estrutura e fluxo de atendimento

O HONPAR já conta com um Ambulatório de Miocardiopatia, que realiza cerca de 500 consultas mensais pelo SUS, voltado ao acompanhamento de pacientes com insuficiência cardíaca. Com a portaria do Ministério da Saúde, será aberto também um Ambulatório de Transplante Cardíaco, com mais 100 consultas mensais, criado especialmente para atender e avaliar os casos que podem evoluir para a indicação do transplante.
A partir desses atendimentos, os pacientes passam por uma avaliação multiprofissional envolvendo nutricionista, psicólogo, farmacêutico, enfermagem, fisioterapia, cardiologia clínica e cirúrgica, além do serviço social. Só depois dessa análise integrada e da conclusão dos exames complementares é feita uma reunião clínica para definir a indicação do transplante. Confirmada a necessidade, o paciente é incluído na fila nacional de transplantes, que segue critérios como ordem cronológica de entrada, gravidade do quadro, tipagem sanguínea, peso e situações de urgência.

“Hoje próximo de 1% dos pacientes com cardiopatias graves chegam à fila do transplante, isso por falta de diagnóstico, por isso a ampliação serviço é um grande avanço, além da realização mais próxima da cirurgia, beneficiando pacientes de toda região que estão na espera” – explica do cirurgião cardíaco e responsável pela equipe de transplante do HONPAR, dr. Arnaldo Okino.
 

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