O avanço só é possível graças à doação de órgãos. No Brasil, essa decisão depende da autorização da família após a confirmação da morte encefálica, momento conduzido por equipes treinadas pelo Sistema Estadual de Transplantes (SET/PR). O Paraná é referência nacional nessa abordagem, registrando a menor taxa de recusa familiar do país (28%), contra uma média nacional de 46%. Em 2024, o Estado contabilizou 500 doadores efetivos, que possibilitaram 903 transplantes de órgãos e 1.248 de córneas, além de 43 transplantes cardíacos, número que coloca o Paraná como o quarto estado do país em volume desse tipo de cirurgia.

Para a direção do HONPAR, o credenciamento representa um marco para a região: “O transplante cardíaco é a etapa mais avançada no tratamento da insuficiência cardíaca. A autorização para realizarmos esse procedimento fortalece a rede de alta complexidade do SUS e amplia as chances de vida para pacientes que aguardam por um coração” – disse o presidente Umberto Tolari.